Sobre a variedade de pensamentos que nascem do mundo físico e entram no fantástico através do meu olhar no leste europeu!

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Local: Recife, Manguetown, Pernambuco, Brazil

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Terras Verdes da Cultura e Cerveja - Uma nova viagem, a IRLANDA


Exclamação da Acta Zooropeica, viajar é preciso, portanto de volta a essas terras tão pisadas pelo ser humano, milimetricamente construídas. É, não conheço lugar onde o ser humano tenha pulado, rodado e gritado mais...

E falando nisso, acabei por ir pra justamente a última fronteira do pé humano, aquela última ilhazinha do oeste, quando as pessoas vinham de muito longe do leste. É engraçado notar que mesmo com esse atraso todo, a Irlanda acabou por receber de braços abertos povos megalíticos e a idade do ferro, enquanto que nós brasileiros ficamos na pedra (ainda bem!). Mas tudo lá chegava por último, e alguns não puseram as sandálias lá, como os romanos. Mas os celtas sim, e logo depois, a religião católica, que realizou um notável sincretismo religioso, profundamente arreigado com a cultura local. Depois vinheram os (malditos) ingleses! E esta foi a história da Irlanda (por enquanto!)




Quo Vadis Hibernia?


Só no liseu: RYAN AIR! Barra de cereal é luxo, meu véi.


Terra à vista: Howth head, primeira vista da baía de Dublin. Em breve imagens em escala 1:1 deste local!!!


Assim que o avião atravessou o mar entre a Inglaterra e a Irlanda, começaram os clichês a tomarem forma, e não foram poucos. O lugar é realmente verde, chovento, cheio de penhascos, ovelhas, e lá a turma é chegada mesmo numa cachaça, eita menino! O avião da Ryanair chegou pela península de howth e adentrou Dublin, passando por cima de um campo de Rugby, e surgiu diante de mim aquela visão do céu branco e cinza, com o verde profundo da grama. Hora de tomar cerveja! Pensei, mas ainda não. Quando se chega de um destino fora da união européia, é normal passar pela imigracão, mostrar passaporte, dizer (ou mentir) que se vai fazer turismo, blah blah... Mas uma vez dentro do bloco econômico, é como estar no mesmo país. Apesar de ter voado a partir da França, me deparei com a imigração diante de mim. Até então tudo bem, mas aquele irlandês queria me pegar. Principalmente porque quando perguntou quanto dinheiro eu tinha, falei que só 200 euros. Pra passar um mês. Claro, era o que eu tinha no bolso, mas ele também não aceitou quando falei que o dinheiro estava em sua grande parte em cartões de crédito. Enfim a solução foi encontrada por mim e minha namorada Ellen, se ele quisesse mais dim dim, a gente ia num caixa ali mesmo na sala de embarque e tirava pra ele...

- Tudo bem, mas você não vai poder estender sua estadia, e se for pego trabalhando, vc será deportado, ela (apontou pra Ellen) será deportanda, e todo mundo dessa fila será deportado!

- frescura po!


Prova que eu consegui entrar na ilha, é só clichê!


Enfim adentrei a cidade, e logo de cara me espantei com uma propaganda que parecia óbvia para quem morava lá, mas que eu só vim entender muito depois, em uma viagem pela cultura irlandesa. Era uma série de outdoors:



Complicado... o que a Guinness está querendo nos dizer?