A Grande Rota, uma visão global
Bom, vamos ver onde tudo começou. A minha Tia Leda, uma das pessoas mais evoluídas que eu conheço (a velhinha é um verdadeiro oceano de sabedoria) viaja bastante por aí e de vez em quando, presenteia os sobrinhos com passagens de milhas aéreas... agora foi a minha vez, valeu Tia! Pois é, no começo eu não estava tão empolgado, mas quando a ficha caiu - percebi que poderia expandir meu conhecimento, indo para o berço da sabedoria, onde o homem deixou de ser bicho, para se tornar um ser que acha que não é mais bicho :PPP De fato, "humano" e "selvagem" são palavras tão contraditórias não é?
Conhecer o mar Mediterrâneo sem dúvida deve ser uma experiência única. São águas que mesmo em circulação pelo ciclo natural, despertam um grande sentimento de admiração e imaginamos que as mesmas águas banharam de navios romanos a subarinos alemães, e banham até hoje muitas cidades que eram emersas a milhares de anos. Tenho que trazer um copo dessa água para casa! Enfim, Istambul é uma parada óbvia, sem dúvida a cidade mais linda do mundo! :) E o leste europeu... bem, fora os preços (sou o rapaz latino-americano afinal) tem locais históricos de natureza intocada, e altas trilhas. Quando eu pensei nesta rota, coloquei a Grécia em primeiro plano. Tinha vontade de sentir Paris também. logo, o caminho surgiu como se por conta própria, atravessando vários países que pareciam ser rotas naturais da história (humana ou não). No meio do mapa apareceu o Rio Danúbio, que nasce nos Alpes e desagua em delta na Romênia. É um dos rios mais importantes da Europa, junto com o Sena na França e o Tâmisa na Inglaterra, mas o Danúbio atravessa vários países.
A Europa inteira para mim apareceu como duas fontes de água, uma salgada, o Mediterrâneo, e outra doce, o Danúbio.
Assim a rota pareceu óbvia, de uma fonte para a outra.
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