Do frio para o quente! A COSTA DO AZUL

Finalmente peguei um teclado de gente! Jesus Cristo eh meu pastor, e Euro naum me faltarah. So faltam os acentos.
Sair de Genebra foi dificil, mas lah fui eu. Gislene me deixou na "Gare" (estacao, ela soh chama assim) e eu peguei um trem que nao precisava de reserva. Agora finalmente ficaria sozinho em um albergue pela primeira vez, e eu "conheceria muita gente" assim me disseram. A profecia se confirmou, logo esperando o trem conheci duas mineiras, que se ligaram na minha bandeira da mochila (boa ideia!) e vao fazer o mesmo caminho que eu, Nice-Florenca. Nao eram muito simpaticas naum, e eu achei que iriam me ajudar, acabei ajudando elas, nao sabiam frances... hehehe que coisa. Bem, peguei no sono depois da primeira parada, e acordei com um sol na cara que ha muito tempo nao via. Acho que foi a saudade da minha terra, mas talvez nao, era a costa do mediterraneo que eu via pela primeira vez, esse mar mitico, navegado, explorado, amado pelo homem desde os seus primordios. Banheirinha onde o homem brincou quando menino. Logo conheci uma senhora que estava do meu lado que explicou que o nome daquela arvore tao caracteristica da regiao, um pinheiro comprido, era Cipré. Chegar em Nice com todo aquele sol foi muito legal, ainda mais com o por do sol incrivel que eu vi. O Sol se escodia de um lado e de outro a lua cheia saia. Tao incrivel os dois saiam de dentro do mar, parece que colocaram os astros ali para embelezar a cidade, em vez da cidade. Esta, que lembra muito o Rio de Janeiro, ou pelo menos o jeito da cidade, que tem praias de pedra, mas sao seixos, muito confortaveis, e legal para sentar e curtir o por do sol. O Rio deve ter se inspirado nessa orla, e esta foi a primeira cidade de veraneio do mundo eu acho, incrivel ver como tudo comecou.
Depois eu entro mais e falo como foi Monaco!